9 de outubro de 2006
Juiz proíbe leilão da Usina de Mauá da Serra
A luta empreendida pela Frente de Proteção do rio Tibagi teve mais um sucesso.
O juiz federal Oscar Alberto Mezzaroba Tomazoni decidiu ontem excluir a Usina Hidrelétrica (UHE) de Mauá da Serra do lote de unidades a serem leiloadas e construídas em todo o País no próximo dia 10 de outubro. O pedido foi do Ministério Público Federal (MPF), baseado em investigações de pesquisadores e ambientalistas contrários à UHE de Mauá no Rio Tibagi, na região de Telêmaco Borba.
Parabéns principalmente aos líderes dessa etapa da luta: Tom Grando [Liga Ambiental e Frente de proteção do rio Tibagi], Prof.a Sirlei Beneman, Prof.a Maria Josefa Yabe e Promotor João Akira Omoto.
O próximo e grande capítulo agora é discutirmos a POLÍTICA ENERGÉTICA DO PAÍS.
Quem se opõe? Quem é a favor?
Notícia em: Jornal de Londrina, quinta, 05 de outubro. Veja no link do título.
Ainda sobre o 11 de setembro...
Caros,
Há exatos 05 anos ocorreu o ataque às torres gêmeas nos EUA, e a vários outros símbolos representativos da potência política, econômica e bélica americana... Até hoje desconhecemos a verdade sobre tais ataques (inclusive o povo da América do Norte). Bin Laden e a Al Qaeda são apontados como os responsáveis diretos e uma imensa devastação sobre o Iraque foi realizada com o pretexto de encontrar os "terroristas".
Sob o pretexto de libertação do Iraqe, do Governo de Sadam Hussaim, sob o pretexto de que Bin Laden estaria escondido naqueles territórios, ou que Sadam e Bin Laden estariam associados, ou que haviam armas químicas e atômicas no território iraquiano, o exército americano invadiu aquele país... Nada sabemos do que se passa... A grande mídia isola o assunto... Parece que tudo está resolvido...
Por puro acaso, peguei "FAHRENHEIT - 11 de setembro...", o documentário de Michael Moore, para ver este fim de semana... Para além do fato de tratar-se de um liberal, para além de tratar-se de uma denúncia quanto à ilegitimidade do governo Bush - portanto de problemas internos aos EUA, de uma cobrança a Busch e uma denúncia quanto aos interesses diretos daquele presidente na invasão do Iraque, trata-se de um documentário com contribuição primorosa para a compreensão das relações "sociedade civil" - Estado nos EUA nos últimos anos.
Neste documentário Michael Morre expõe os flancos da guerra do Iraque: a farsa das armas químicas; a decepção dos soldados americanos ante a farsa da "defesa da pátria" e a constatação de que foram usados pelos interessados no petróleo iraquiano; os abusos sexuais; o atentado à liberdade e aos direitos civis dos iraquianos; a estruura de recrutamento de norteamericanos entre adolescentes latinos, negros, desempregados e pobres, com aparelhamento dos órgãos de justiça para a imposição da ida à guerra como pena alternativa; as batidas que prendem milhares de homens sem qualquer possibilidade de identificação dos prisioneiros pela barreira da língua; o ódio que se instala.
Propondo retomar a ideologia da liberdade americanista, bem como recuperar o povo norteamericano da letargia que o abate desde o 11 de setembro e a constatação da fragilidade de suas defesas, Moore denuncia a farsa das eleições de Busch Filho (com o impedimento de voto de milhares de cidadãos, predominantemente afro-descendentes); os tentáculos dos Busch no similar "Supremo Tribunal Eleitoral" daquele país, no Estado e na Imprensa; o desprezo de Busch Filho pela gestão da coisa pública; o corte das verbas públicas para a segurança nacional; as ligações da família Busch com os Bin Laden e os grandes conglomerados petrolíferos norteamericanos pertencentes, inclusive, aos Bush, numa clara denúncia dos vínculos entre política de Estado e interesses corporativos capitalistas.
Em contraponto com o americanismo, o filme de Morre permite demonstrar a distância entre as grandes produções holyoodianas (meio de construção de hegemonia) e a vida real no país, atolado na corrupção e na inércia de seus dirigentes e de sua população.
Trechos do documentário são chocantes, como os "extras" que demonstram a construção da invasão iraquiana como uma ação holyhoodiana (ou um mero game) com direito a tema musical metaleiro que diz, como trilha sonora das ações das tropas nos tanques, "tomem o que merecem", enquanto disparam suas metralhadoras contra o povo. Ou a não exibição das imagens do ataque, num evidente esforço de apagar da memória dos norteamericanos a derrota no próprio território.
Para além do culto pesonalista a Moore como o herói americano, o documento expõe a farsa do liberalismo, convertendo-se num importantíssimos recurso pedagógico para a análise do modus operandi do Capital. Ao final do documentário, resta-nos uma questão: afinal, o ataque às torres gêmeas foi de ordem política ou uma ação de mercenários custeados pelos interesses econômicos?
Neste 11 de setembro, recomendo a todos ver: FAHRENHEIT - 11 de setembro... (O documentário).
Elza Peixoto
Referência:
MOORE, Michael. FAHRENHEIT - 11 de setembro... (Edição Especial). Europa Filmes. Lançamento Março de 2005.
O Comitê Solidário deu-se Mal barbaridade!
O comitê solidário da Rua Montese, 67, Londrina, que abrigava material do PT [de Flavio Arns] e do PMDB [de Aldair Rizzi] deu-se mal. Os candidatos que tinham um boa parte do material por lá, Gleisi, Gláudio [atual vereador do PT-Londrina] e Aldair Rizzi [o secretário "bom prá nós"] ficaram pelo caminho.
Com um Comitê destes, quem precisa de candidato a Governador?
O Flávio Arns percebeu ou ragiu tardiamente ao golpe de seus companheiros [?] e disse que para o 2o. turno vai pensar. Basta ser candidato-laranja uma vez, insistir no erro é... desumano.
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